Monday, 24 December 2007

Memórias e sonhos misturados com sorrisos de algodão e palavras mágicas. Tanto tempo, (meu Deus), tanto, tão pouco. Olho para as palavras cheias de pó e não lhes vejo já sentido, leio as entrelinhas mas não as entendo agora. Passam os dias, os meses, os anos, até mesmo as horas e o resto das medidas crueis e ingratas, crescem os metros, desaparecem os espaços.

Deviam ter-me dito que a vida também cobra juros.

Até as estações fecham quando se querem abertas.

Linhas e fios, trapos e cestos, garrafas partidas e mãos soltas por aí. Canções e contos, corridas e desesperos. Mais um dia, mais um ano, mais um minuto.

1 comment:

Sophia said...

E assim o tempo passa num ápice, sem o seu pêndulo atento parar de cintilar sobre os segundos da nossa vida...!